Pedro Calado realça forma consciente e objetiva do trabalho da autarquia

Na abertura da Semana do Ambiente da Câmara Municipal do Funchal., hoje começada, decorrendo até 5 de Junho, na Praça do Município, Pedro Calado deu nota que, além de mostrar o que a autarquia faz, nesta matéria, o objetivo, nesta edição, «é sensibilizar as pessoas» para a importância da diminuição no uso do plástico, o que, realçou, faz com que se tenha «um ambiente mais saudável», que é, aliás, o «lema» desta iniciativa, como relembrou, apontando que a CMF está a atingir os objetivos a que se propôs ambientalmente.

O presidente da Câmara Municipal salientou ainda as «ações» que decorrerão, ao longo desta semana dedicada ao ambiente, bem como a mostra das «áreas de intervenção» da autarquia, «desde o Parque Ecológico do Funchal, onde decorre, como notou, «uma ação de reflorestação muito importante», num investimento superior a «um milhão de euros», isto com «espécies» escolhidas para minimizar «os riscos de incêndio».

Presentes também estão as «Águas do Funchal», que sensibilizam para «a problemática de não desperdiçar água» e ter-se um «consumo correto». É neste sentido que «a CMF está a fazer um investimento superior a 12 milhões de euros para reduzir as perdas de água», sendo que já há «resultados concretos», dado que «já baixámos 10% no volume de água adquirida (à ARM». Ou seja: há cada vez mais menos perdas, já que, presentemente, a edilidade adquire «menos três milhões e m3, o equivalente a dizer que dava para encher mil piscinas olímpicas».

Além disso, participam na Semana do Ambiente o Departamento de Espaços Verdes e Ação Climática
, cujo trabalho o autarca classificou de «notável», e o Parque Ecológico do Funchal e ainda a Unidade da Cusa Animal, mais o próprio Departamento de Ambiente, para o qual foram adquiridas «novas viaturas», num custo superior a «cinco milhões de euros» e contratados mais funcionários, mais de 30 cantoneiros e 15 motoristas».

Falando de «números», em concreto, o presidente da autarquia salientou que, em termos de percentagem de recolha seletiva, o objetivo era, até 2025, chegar aos 16% e, no final de 2022, já estava nos 15,5%», muito próximo do objetivo proposto».

Quanto à taxa de reutilização e reciclagem, «o objetivo para 2025 é de 25%», sendo que, «no ano passado», a autarquia já atingiu os «27,5%, o que significa que estamos a trabalhar de forma muito consciente e objetiva para alcançar os objetivos».

Quanto «às toneladas de resíduos para reciclagem», no ano transato, foram recolhidas «8 mil toneladas, o que significa que vamos atribuir um valor financeiro – um euro por tonelada – na próxima semana à Liga Portuguesa Contra o Cancro à volta de 8 mil euros e também 8 mil euros para o Centro da Mãe».