Desde 2014, foram devolvidas à gestão da Autarquia seis escolas no total, após a sua desativação, tendo todas elas sido, entretanto reabilitadas e requalificadas, ou estando esse processo em curso.

A Câmara Municipal do Funchal já investiu, desde que o atual Executivo se encontra em funções, 1,8 milhões de euros na reabilitação e requalificação de antigas escolas desativadas, que são património municipal, de modo a ali instalar novos serviços para a comunidade.

Miguel Silva Gouveia, Presidente da Câmara Municipal do Funchal, explica que “a entidade responsável por proceder a encerramentos de escolas é a Secretaria Regional da Educação. Quando isso acontece no Funchal, nos casos dos edifícios que são propriedade municipal, estes retornam à gestão da Autarquia, para que lhes sejam dados novos usos. Desde 2014, foram devolvidas à gestão da edilidade seis escolas no total, após a sua desativação, tendo todas elas sido, entretanto reabilitadas e requalificadas, ou estando esse processo em curso.”

Assim sendo,  escolas reabilitadas são as seguintes:

– Escola Aspirante Mota Freitas, em Santa Maria Maior, onde foi instalado o Departamento de Águas do Funchal;

– Escola da Nazaré, em São Martinho, onde foi instalada a Universidade Sénior do Funchal;

– Escola do Poço da Câmara, no Imaculado Coração de Maria, onde foi instalada a Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria;

– Escola do Curral dos Romeiros, no Monte, onde foi instalado o Núcleo Local de Proteção Civil do Curral dos Romeiros;

– Escola da Vaquinha, em Santa Maria Maior, onde foi instalado o Centro de Esterilizações do Município para animais errantes e de famílias carenciadas;

– Escola das Quebradas, em São Martinho, onde será instalado o CIGMA – Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma.

Com efeito, o balanço de 2020 evidencia uma aposta clara na Reabilitação Urbana.

Miguel Silva Gouveia reafirma, desde modo, que “a Reabilitação Urbana é um dos principais eixos de desenvolvimento da cidade e que, ao longo do último ano, foram desenvolvidos projetos de grande interesse para o Município, nomeadamente a criação e entrada em vigor de duas novas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), incidindo nas zonas altas da cidade, mais especificamente na zona da Corujeira e dos Tornos, na freguesia do Monte, e ainda no vale da Ribeira de João Gomes, em Santa Luzia, a envolver o antigo Matadouro do Funchal e toda a zona circundante, que introduziram significativos benefícios fiscais para quem quer reabilitar o seu património edificado.”

Paralelamente, a Autarquia também desenvolveu este ano duas novas Operações de Reabilitação Urbana (ORU) para estas mesmas zonas, associando o investimento privado a um programa de investimento público.

O autarca sublinha ainda que, no que concerne a intervenções recentes por iniciativa municipal, “a reabilitação de antigas escolas para fins de instalação de novos serviços tem estado, de facto, em grande evidência, sendo de destacar, em especial, o caso da antiga Escola Aspirante Mota Freitas, em Santa Maria Maior, onde foi instalada a nova sede das Águas do Funchal, o que se tem verificado um investimento decisivo para a sustentabilidade ambiental do concelho e que serviu de quartel-general às profundas intervenções de modernização de rede de águas que levámos a cabo em 2020.”

“A reabilitação do antigo Matadouro do Funchal, iniciada no passado mês de julho, e que é a maior obra pública de Reabilitação Urbana de sempre no Funchal, é outro investimento absolutamente simbólico e estruturante, mas a Câmara Municipal do Funchal tem igualmente no terreno, neste momento, outras obras de reabilitação do património incontornáveis, entre as quais podemos destacar a requalificação da antiga estação de comboio do Monte, com vista à criação de um núcleo histórico e cultural, e a remodelação do Museu de História Natural. As obras de reabilitação no Teatro Municipal Baltazar Dias também ficaram concluídas no passado mês de novembro”, conclui Miguel Silva Gouveia, manifestamente confiante com o balanço efetuado.

Fonte: https://www.funchal.pt/