51ª edição da Feira do Livro com balanço extremamente positivo
O balanço da 51.ª edição da Feira do Livro do Funchal é extremamente positivo. Esta foi, sem dúvida, a maior edição de sempre — não apenas em números, mas também na sua expressão simbólica e no impacto junto da comunidade, como dá nota a presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra.
Durante 10 dias consecutivos, a cidade viveu intensamente a literatura, a arte e a cultura, com uma programação rica e diversa.
Foram promovidas 180 atividades em cinco espaços distintos do Funchal, envolvendo mais de 350 pessoas — entre autores, artistas, técnicos, livreiros e alfarrabistas.
A programação incluiu cerca de 100 sessões de autógrafos, 22 apresentações e 13 lançamentos de livros, 10 concertos, 25 momentos de animação e atuações de rua, bem como 8 instalações artísticas que trouxeram nova vida à Avenida Arriaga.
Foram ainda desenvolvidas cerca de 30 atividades especialmente dirigidas ao público infantojuvenil, que contaram com a participação de aproximadamente 2.000 alunos em contexto escolar. Já durante os fins de semana e feriados — momentos dedicados às famílias — estima-se que cerca de 3.000 pessoas, entre crianças e adultos, tenham passado pelas propostas pensadas para os mais novos.
A estes números somam-se ainda ações de teatro, performances, oficinas criativas e momentos únicos de encontro e partilha entre criadores e o público, que enriqueceram ainda mais esta celebração do livro e da cultura.
A feira integrou 34 stands, entre os quais 33 livreiros e alfarrabistas, representando mais de 90 profissionais dedicados ao livro e à leitura. No stand de livros de autor, passaram 26 artistas, reforçando a importância de dar espaço aos criadores independentes, à diversidade de vozes e à produção literária local.
A Feira do Livro do Funchal afirma-se, assim, como um evento cultural de referência, essencial para o fortalecimento de uma cidade mais criativa, mais crítica e mais próxima da palavra. Mas mais do que uma celebração do livro, esta feira é também um apelo ao apoio contínuo à criação artística e literária. Sabemos que escrever um livro, publicar uma obra ou apresentar um projeto cultural exige não apenas talento, mas também oportunidade, incentivo e condições dignas de trabalho.
Por isso mesmo, o compromisso da CMF com os autores, os artistas e os profissionais do setor cultural. Continuaremos a promover políticas que apoiem a edição, a criação e a difusão da literatura e das artes, acreditando que a cultura é um bem essencial, que alimenta a nossa identidade, a nossa liberdade e o nosso futuro.
«A todos os que fizeram desta edição um verdadeiro sucesso — livreiros, autores, editoras, artistas, parceiros, técnicos e, sobretudo, o público — a Câmara Municipal do Funchal manifesta o mais sincero agradecimento. Que este entusiasmo continue a crescer, porque onde há livros, há encontros, há pensamento, há vida», conclui a presidente da CMF.