Este projeto é a reafirmação do investimento estratégico na criação artística e cultural como um dos pilares do desenvolvimento sustentado e diferenciador da cidade do Funchal, celebrando e reconhecendo a riqueza do tecido artístico e cultural local, nacional e internacional. Em todo o país, além da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, apenas três autarquias desenvolvem bolsas de criação artística, nomeadamente Porto, Setúbal e Funchal, demonstrando a liderança da cidade na visão a longo prazo da diferenciação, projeção e promoção da sua marca de cidade de criação artística.

As bolsas de criação artística têm um júri independente que analisam as candidaturas de acordo com três áreas: artes visuais, artes performativas e escrita. São levadas em conta a formação do candidato, a ligação do projeto ao Funchal, a inovação e a qualidade artística do projeto, a clareza, a lógica e sistematização da apresentação e o potencial do impacto social. As duas primeiras candidaturas mais pontuadas de cada área têm um apoio monetário de 5.000 euros, acesso ao Estúdio de Criação Artística e a apresentação do seu resultado.

Pela primeira vez, as submissões das candidaturas serão realizadas através da plataforma informática: cmfonline.funchal.pt, numa lógica de digitalização e informatização de todo o processo.

No ano de 2023, o júri composto por Sandra Nóbrega, Duarte Encarnação, Diana Pimentel, Pedro Pão, Nuno Barcelos e José António Barros selecionou 6 vencedores, dois de cada uma das disciplinas artísticas das mais de 60 candidaturas. Os vencedores foram os projetos “E as flores?” de Joana Gama, “Os antifonários do Museu de Arte Sacra do Funchal” de Pedro Sousa e Silva, “Pinturas Cantadas” de Daniel V. Melim, “D1G1T0” de Diogo Marques, “Fala-me de ti, Juvenal” de Serene Cachioli e “Mulheres do Mar” de Maria Gil.